sexta-feira, setembro 03, 2004

e-b: nao e?

É essa ansiedade, ou angústia, esse negócio que da de noite, que te pega quando você parece que esta tranquilo, mas que nunca está. Aí você nem sabe mais se é carência ou o que.

Certamente qualquer companhia conforta momentâneamente esse negócio. Uma cerveja com um amigo, um pulinho só na roda de choro, uma pizza na Real, qualquer dessas atividades basta. Por uma noite, basta.

Toda noite é assim. Depois que o sono passou, mas que eu insisti em buscar alguma coisa para fazer acordado, pronto, eis que pinta essa dorzinha... mais pra aflição que pra dor, mais pra ansiedade que pra qualquer coisa.

É aquela falta que nem o melhor amigo preenche. É aquele desejo que nem a melhor amante sacia. É aquela coisa de saber que só há esperar. Esperar por que há, em algum momento, em algum lugar, mais que a moça que quase.

Mas basta quem diz sou eu. Simplesmente opção. Optar por parar e por trabalhar, conhecer, ir a fundo. Será talvez medo, ou preguiça de olhar melhor para o que já está aí? Será que o ceticismo é tanto que o meu próprio organismo passou a bloquear o PLIN?

Por que faz tempo que num olho pra uma e PLIN, sabe? Já fazem bem uns 2 anos. Digo paixão, pré-disposição para querer desbravar o coração alheio e nele investir sem medir consequências, ou justamente buscando através dele a oportunidade para experimentar coisas que só a dois se vive.

Dois de sexos opostos.

Ta faltando vontade de compor. Motivo pra não deixar as tantas ideias musicais passarem. As idéias passam como os belos corpos na rua... um breve momento de inspiração, de beleza, mas que não vale mais que preparação para a expiração. Inspira, expira, inspira, expira...

Muito pretexto que não vale a pena.

Agora, só uma dúvida. Como é mesmo que sabemos qual aquele que vale?