segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Literais

XXX - O problema dos literais, é que eles levam os irônicos ao pé da letra. O A, por exemplo, tem as pernas abertas e os pés para fora.

YYY - O problema dos irônicos, é que eles falam "merda para caralho". Ou seja, uns cús.

domingo, janeiro 08, 2006

Sampa 2006

To na área, amanhã começa o trabalho e... lindas perspectivas.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Propaganda Gratuita

Aê pessoal!!!

Auto-propaganda dos trabalhos atuais:

De Puro Guapos (tango)

Projeto Coisa Fina (Homenagem ao maestro Moacir Santos

Os dois sites tem áudio e vídeos novos...

Confiram e comentem!

[]'s

Vinicius

PS: fui tocar na Argentina com o DPG. Qualquer coisa urgente fale comigo pelo emaildovinicius@hotmail.com

sábado, dezembro 03, 2005

Antes que seja tarde

E ela se apaixonou.

Já vi essa cena umas boas vezes.

Mal eu me desejo aquele,
ela já se apaixona por ele.

Futuro amor, não te apaixones pelo meu desejo de eu,

Te apaixona por mim.

quinta-feira, outubro 27, 2005

Desejo

Quando o desejo é tamanho
que não importa o preço,

aperto a lâmina do cutillo com todas as minhas forças,
rasgue-me isso à carne, rompa-me os ligamentos, banhe-me de sangue,

a idéia eu não largo.

sábado, outubro 15, 2005

1 + 1

1 + 1 = 3

quarta-feira, outubro 12, 2005

Viver de Amor

Viver de Amor.mp3

Viver de Amor
(Toninho Horta / Ronaldo Bastos)

Quem quis me ferir, ficou assim
Não aprendeu perdoar
Morrer de amor até o fim
Não brinque de esconder

Não fica bem
Você mentir depois de jurar
Desperdiçar o tempo de tentar morder
E provar do amor e não largar
Pra tentar conhecer

Quem olha pra mim, me vê feliz
Não sabe o que é duvidar
Viver de amor até o fim
Não quero mais chorar

Sem perceber
Jogar a vida inteira no ar
Saber de cor
Viver do jeito que ser quer
E morrer de amor e não ligar
Pra tentar esquecer

segunda-feira, outubro 10, 2005

THP - TOSQUERS HOME PRODUCTIONS

é pessoas. agora fiquei muderno e abri uma produtora. :-)

TO$QUER$ HOME PRODUCTION$
Sua família vai adorar! ;-)

algumas músicas que eu to gravando aqui em casa vão cair na rede.

divirtam-se.... (ou chorem, ou

segunda-feira, outubro 03, 2005

Camiranga

Camiranga (Vinicius Pereira)

Ontem carne de peixe hoje é pena preta
que de luto avoa, corrente de cheiro circular

Maré alta é ressaca de cana boa
vem varrer carcaça de peixe o mar, fazedor de areia

areia é terra, é piso, é chão
que abriga o corpo quando deita

que deita e bem logo cheira
e brilho nos olhos do camiranga

e vai ele ao céu
e outro ao redor
funerária de Deus

corpo sem alma e carcaça sem corpo

----------//----------

Acabei de gravar aqui no Tosquers Home Productions (produtora)

Camiranga.mp3

quinta-feira, setembro 15, 2005

sangue

quando a poesia vem assim
é que eu me lembro que meu sangue é quente

terça-feira, setembro 13, 2005

água

É água tão quente, que derrete o sachê de chá.

sexta-feira, agosto 26, 2005

simplicidade

acho que a alegria esta na simplicidade.

esse negócio de "verdade absoluta", "desejos últimos", "questões do fundo da alma", essas coisas todas precisam ser comedidadas. não da pra viver assim.

não da pra se apaixonar assim.

paixão é sensação, é coisa de andar de mãos dadas, sentir o calor da mão... ir no cinema, falar besteira, dar boas risadas...

"anda minha gente, vem depressa pra estação pra ver o trem chegar!!!

é dia de festa, e a cidade se enfeita pra ver o trem!

quem é bravo fica manso, quem é triste se alegra!

e olha o trem!

velho, moço e criança, todo mundo vem correndo para ver!

rever...

gente que partiu pensando um dia em voltar, enfim voltou, no trem!

e voltou contando histórias de uma terra tão distante, do mar!!!

vem trazendo esperança para quem quer nessa terra se encontrar!!!

e o trem...

gente se abraçando, gente rindo, alegria que chegou! no trem!"

Milton Nascimento

Três Pontas

quinta-feira, agosto 25, 2005

Inconstância

A inconstância me persegue. Num dia, alegria, felicidade, tesão por tudo, atitude. No dia seguinte uma tristeza simplesmente inesplicável... incapacidade de mover um dedo.

Como se dá esse processo na nossa mente?

É natural que a vida tenha altos e baixos. Conversando com uma amiga um dia desses, ela me disse que esse movimento é justamente a vida. Que uma linha reta, plana, sem oscilações é ausência de vida, morte. Exemplificou falando sobre aqueles aparatos da medicina que medem as frequências cardíacas. Uma constante, sobe, desce, vai...

Essa constante de inconstâncias é então nossa vida.

Mas acho que algo está errado na minha. Por que não é possível que as oscilações sejam tão breves. Mal começo a curtir um momento e logo outro, oposto. Como aprender a esticar esses momentos? Ambos, os de alegria e os de sofrimento.

Isso é coisa da razão?

Quando eu organizar melhor meus pensamentos volto a escrever.

terça-feira, agosto 02, 2005

Serial killer

Vocês não vão acreditar.

Mataram o pé de café.

Sim.

Chego na praça e lá está ele aos frangalhos. Caule ainda fixo ao chão, mas quebrado ao meio, a copa toda caída no chão.

Um cão não poderia tê-lo feito. Nem tampouco um raio (tem árvores bem maiores ao redor e nenhum sinal de fogo).

Foi obra de um ser racional, nada razoável.

Vai entender...

terça-feira, julho 26, 2005

Assassinos!!!

Mataram a pereirinha. Sim caros colegas, mataram a pobre arvorezinha.

25 de dezembro de 2004, 2 horas da manhã, Felipe, Ranã e eu, com o estado de consiência levemente alterado, uma pá e três mudas na mão.

Antes das 3 as 3 estavam afixadas em seu novo lar. A primeira era uma planta rasteira, cujo nome eu não me lembro, a segunda, um chorão e a terceira a pereira.

As duas primeiras não duraram um mês. Foram arrancadas da praça sabe-se lá por quem. Mas a pereirinha não. Foram misericordiósos com ela...

Oito meses passados, ela lá, firme no chão e de repente aparecem vizinhas. Vizinhas mais velhas. Um pé de café, forte, quase com o dobro de seu tamanho, e outra bela jovem planta de espécie por mim desconhecida.

As vizinhas recém plantadas, muito maiores, mais fortes e vistosas, começaram a tomar a luz da pequena pereira. Estavam todas próximas demais.

Eis que uma bela tarde de quinta, eu passo pela praça afim de trocar umas palavras com a minha amiga e... onde está ela? Sumiu. Tudo o que sobrou foi um toco de caule firme no chão, que não conseguiram arrancar. Passaram a faca na menina.

As duas novas moradoras da praça nada me disseram. Mas pareciam contentes, com mais espaço "só para elas".

É, em praça de burguês a familia pereira não tem vez.

Mas não tem problema. Vamos procurar uma praça mais simples, com uma vizinhança mais humilde. Quem sabe assim a nova geração de pereiras sobreviva.

segunda-feira, julho 11, 2005

e-bombas, e-v�mitos e a-fins

Chega uma hora na vida do homem, em que ele tem de tomar uma decisão. Neste momento ele tem duas opções: ou ele toma, ou ele fica.

Eu estou indo. Devagar, mas indo. Se a vida faz sentido, é por que nos leva para algum lugar. Qualquer que seja, um lugar.

Ser feliz é ir.

Ficar é triste.

25 anos, a caminho da felicidade.

É isso, é da felicidade que eu estou falando.

A forma de alcançá-la é singular. Mas cada "single" tem a sua. Impreterivelmente todos tem a sua.

Tem os pobres, coitados, que não sabem qual a sua forma, o seu caminho.

Mas descobrem... e chega então uma hora na vida do homem, em que ele tem de tomar uma decisão. Neste momento ele tem duas opções: ou ele toma, ou ele fica.

Eu estou indo. Devagar, mas indo. Se a vida faz sentido, é por que nos leva para algum lugar. Qualquer que seja, um lugar.

Ser feliz é ir.

Ficar é triste.

25 anos, a caminho da felicidade.

É isso, é da felicidade que eu estou falando.

A forma de alcançá-la é singular. Mas cada "single" tem a sua. Impreterivelmente todos tem a sua.

Tem os pobres, coitados, que não sabem qual a sua forma, o seu caminho.

Mas descobrem... e chega então uma hora na vida do homem, em que ele tem de tomar uma decisão. Neste momento ele tem duas opções: ou ele toma, ou ele fica.

Eu estou indo. Devagar, mas indo. Se a vida faz sentido, é por que nos leva para algum lugar. Qualquer que seja, um lugar.

Ser feliz é ir.

Ficar é triste.

25 anos, a caminho da felicidade.

É isso, é da felicidade que eu estou falando.

A forma de alcançá-la é singular. Mas cada "single" tem a sua. Impreterivelmente todos tem a sua.

Tem os pobres, coitados, que não sabem qual a sua forma, o seu caminho.

Mas descobrem... e chega então uma hora na vida do homem, em que ele tem de tomar uma decisão. Neste momento ele tem duas opções: ou ele toma, ou ele fica.

Eu estou indo. Devagar, mas indo. Se a vida faz sentido, é por que nos leva para algum lugar. Qualquer que seja, um lugar.

Ser feliz é ir.

Ficar é triste.

25 anos, a caminho da felicidade.

É isso, é da felicidade que eu estou falando.

A forma de alcançá-la é singular. Mas cada "single" tem a sua. Impreterivelmente todos tem a sua.

Tem os pobres, coitados, que não sabem qual a sua forma, o seu caminho.

Mas descobrem... e chega então uma hora na vida do homem, em que ele tem de tomar uma decisão. Neste momento ele tem duas opções: ou ele toma, ou ele fica.

Eu estou indo. Devagar, mas indo. Se a vida faz sentido, é por que nos leva para algum lugar. Qualquer que seja, um lugar.

Ser feliz é ir.

Ficar é triste.

25 anos, a caminho da felicidade.

É isso, é da felicidade que eu estou falando.

A forma de alcançá-la é singular. Mas cada "single" tem a sua. Impreterivelmente todos tem a sua.

Tem os pobres, coitados, que não sabem qual a sua forma, o seu caminho.

Mas descobrem... e chega então uma hora na vida do homem, em que ele tem de tomar uma decisão. Neste momento ele tem duas opções: ou ele toma, ou ele fica.

Eu estou indo. Devagar, mas indo. Se a vida faz sentido, é por que nos leva para algum lugar. Qualquer que seja, um lugar.

Ser feliz é ir.

Ficar é triste.

25 anos, a caminho da felicidade.

É isso, é da felicidade que eu estou falando.

A forma de alcançá-la é singular. Mas cada "single" tem a sua. Impreterivelmente todos tem a sua.

Tem os pobres, coitados, que não sabem qual a sua forma, o seu caminho.

Mas descobrem...

quarta-feira, maio 18, 2005

"Fodeu"

Antes de qualquer coisa, leia o post anterior, pra fazer mais sentido.

Vamos ao que interessa:

Fazer música é simples.

É tão simples, que é quase impossível.

Mas é possível. É possivel por que eu escuto música. E ali está a verdade. Não da pra negar. De repente, raras vezes acontece aquela coisa. Aquela coisa maior que o nosso desejo de fazer música. Acontece "A" música. Pura, simples, bela.

O que há de belo.

A beleza ela mesma, ali, custe o que custar pra assistí-la, alí, gratuita, na sua cara.

Não vê quem não quer. Não escuta quem não quer.

Pra quem se permite, lá está ela.

Mas chegar "Nela", é penoso. Cansa. Da vontade de pensar que não dá, tamanhas as dificuldades do caminho. Mas eis que você vai naquele show, escuta aquele disco e "fodeu". É possível. Existe.

Então é isso aí.

Com licença, preciso dormir cedo, aproveitar a manhã pra estudar.

fome

Ah que fome!
Que sede!

Vontade de chegar.
De alcançar esse lugar.

ESSE lugar.

Quem conhece o Moacir sabe do que eu estou falando.

segunda-feira, abril 25, 2005

Novo Papa

Estava conversando com uns amigos sobre o novo Papa.

Ninguém de nós é estudioso ou VERDADEIRAMENTE católico, pra poder julgar se o novo Bento é bom, ruim, conservador, liberal, ou o que quer que seja.

Mas numa coisa todos concordamos:

Como ele tem cara de Papa!

Ela

Era uma vez uma manhã. Milhares de pessoas acordavam, escovavam os dentes, tomavam um café com pão iam trabalhar.

Mas ela não.

domingo, março 20, 2005

Pereirinha

Faça chuva, faça sol, ela agradece.

Lá está ela, parada, tranquila, crescendo dia a dia, vivendo.

Viver é assim.

Faça chuva, faça sol, a gente agradece.

segunda-feira, março 07, 2005

fim de noite

Fazer música é um estado de graça. Posso me dizer um privilegiado por ser músico. Privilegiado por fazer aquilo que mais amo na vida, com todo apoio e incentivo de todos, como a coisa principal na minha vida, como ser feliz.

Fazer música é ser feliz. Ontem discutiamos sobre vocação e acho que é disso que estou falando. Não posso ser outra coisa. Não sou nem serei jamais outro que não o músico. É nascer para servir o que te é preciso servir, para ser o "pra que foi feito".

Ser músico não é uma questão de escolha. É uma questão de falta de escolha. Ser bom, ruim, ou pior ainda, um medíocre é que é questão de escolha. Eu não gosto da medíocridade.

E viva tudo o que é bom.

Viva tudo o que e verdadeiro.

Viva a música!!!

quinta-feira, março 03, 2005

SITE!!!

Grande povo brasileiro:

A exemplo do meu amigo Beto Siqueira, acabo de comprar meu próprio domínio virtual! Sim, pasmem colegas, agora eu sou viniciuspereira.com

O site ainda não existe, mas finalmente terei um servidor de e-mail descente e espaço na net pra colocar os meus vídeos, fotos e mp3 de todos os meus trabalhos.

Bacana, né?

Também acho...

Bim, Bim, Bim!

Entrei na orquestra Tom Jobim!!!

UHU!

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Ladies

As três sentadas sozinhas no restaurante marroquino, falando besteiras e achando bonito chegar de BMW, meter a boca na narguilé, tomar o drink mais colorido do bar e mexer com os jovens músicos.

A caminho do balcão eu cruzo a mesa delas e uma "ooops", passa a mão na minha bunda. Se eu fosse uma mocinha gostosa e se ela tivesse um pau, entenderia, mas eu, macho, EU que tenho pau! E nem tenho bunda!

Enfim, ela passa a mão na minha bunda e fala alguma sacanagem. As outras duas riem.

- O que você faz depois de tocar aqui?
- Vou pra casa...
- Não quer tocar lá em casa...?
- Tocar... na sua casa???
- Qual o cachê? Fala que eu pago! Pra você tocar pra nós três!!! (as três riem, cochicham, se beliscam, parecem pré-adolescentes...)
- Sabe o que é... acho que não tenho maturidade pra isso... (mais risadinhas)
- Ô menino, vem com a gente que a gente te ensina... (muitos, muitos risos).
- Acho que a SENHORA não está entendendo. Eu não tenho maturidade é pra encarar os efeitos devastadores da gravidade no corpo feminino... Agora se as SENHORAS me dão licença...

E assim chego ao balcão e tomo meu suquinho de melância.

PS: Esse texto é baseado em fatos quase reais.
(tirando a parte da mão na bunda e do diálogo com as SENHORAS)

;-)

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

horário de verão

Ontem foi bom.

Acordei as 9, comecei a estudar as 8:30!!!

sábado, dezembro 25, 2004

Natal

Natal é assim:

Reencontra o povo, troca presentes.

E quem não tem família?
E quem não tem pra presente?

Acho que esses não gostam muito de natal.

Muita gente não gosta de natal. Eu mesmo, não sou muito chegado. E tenho família e pra presentes.

Tinha um tal de Jesus na história, me lembro. Nascimento de Jesus. Mas tem gente que diz que Jesus era aquariano. Nunca vi um aquariano nascido em dezembro.

Mas nada disso importa.

Natal é bom pra criança. Criança, com família. Com avô! Natal é bom pra neto e pra avô. E pro filho do avô, que fica ali, no meio de campo, não sabendo se fica mais bobo com o pai ou com o filho.

Recebi uns 30 emails de esperança, desejo de paz, alegria, felicidade, luz, harmonia, vitória, dinheiro etc.

Tem gente que gosta mesmo do Natal.

Acho que um dia eu vou gostar do natal.

quarta-feira, dezembro 15, 2004

Boca

Tem gente que fala mais que a boca.

Eu por exemplo. Falo mais que a boca.

quarta-feira, novembro 03, 2004

e-bomba? que isso, papai?

e-bombas, e-vômitos e a-fins.

Uma e-bomba é um e-mail desesperado. Um soco no saco, um beijo na boca, um tapa nas costas, uma descoberta maravilhosa, um saco de companhia, uma vontade incontrolável, um filminho de merda, um wolkswagen zerinho, um espetáculo de dança conteporânea que você não entende porra nenhuma mais assiste só pra fazer feliz a namoradinha "cult", uma pastilha de Kids Café (da antiga), uma chegada ao banheiro do lar após 2 horas apertado no trânsito, uma brochada homérica com a loura gostosa que finalmente topou ir pra cama com você, um solo afinadíssimo de contrabaixo (mentira, isso não existe :-), um sistema operacional pra PC que não da pau, a Gisele Bunchen 5 kilos mais cheínha, uma música do Tom Jobim, outra do Mozar Terra, mais uma do Moacir Santos, um peido no elevador, aquela estrangeira maravilhosa perguntando pra você qualquer merda que você não entende, aquela insônia tipo essa de agora, o cheiro do mar assim que acabamos de descer a serra, a vitória do filha da puta do josé serra, a Vanessa Camargo deprimida, a Sandy peladinha!!!, o bolo daquele cachê o qual você estava precisando urgentemente, o bolo de aniversário que só aquela doçura de aluna poderia ter feito, arroz, feijão, batatas e a poesia da Adélia Prado que eu nunca li, enfim, essas coisas.

É isso, basicamente.

entendeu, moleque?

terça-feira, outubro 26, 2004

Primeiro Post

Se fosse assim com a virgindade não seria nada bom.

Já pensou, você mesmo ser o seu primeiro???

Naaa... não começa nada bem este blog... mas vamos em frente, não desistamos antes mesmo de começar!

sexta-feira, setembro 03, 2004

e-b: paixao

Todo ano é assim. Chega uma certa altura do campeonato que a gente começa a
ficar bobo, querer ficar bobo, precisar ficar bobo. Aí agente escolhe:

Hmmm, esse ano, aquela alí!, é quem vai consumir minhas noites de sono.

Não é bem assim, apesar de o ser, sim. Até a paixão agente escolhe. Não
escolhe o que acha belo, por que isso a gente acha. Agora, diante de toda a
beleza, a gente escolhe sim, que porçãozinha dessa de alma será a que desta
vez (e que seja a última, sempre! até que seja!) fará parte do imaginário
noturno, diurno, saturno, jupter... pra onde a gente QUER viajar.

Viajar, sozinhos viajamos. Paixão.

A cada ano fica mais difícil. Amigos me explicam que assim o fica, pois
ficamos todos ano após ano, dia após dia, vivência após vivência, mais
experientes. Então mais exigentes.

Seria talvez mais preconceituosos? Mais cheios de querermos encontrar tais e
tais características, vestígios do passado no futuro?

Na busca por tais características nos preparamos durante todo o verão, para
no inverno ingressarmos na jornada árdua as terras mais distantes a procura
daquela (daquilo) que contém toda a fantasia que sonhamos consumir.

--//--

Traçando o caminho inverso, percebo que talvez, talvez... fiquemos menos
exigentes. Talvez, passemos a perceber através do tempo que só o que
queremos é alguém. Uma pessoa, igual a nós, só. E diante de tal abertura, as
possibilidades passam a ser tantas, passamos a perceber a beleza em tantas
pessoas e gestos e coisas que eis a nova dificuldade: escolher, diante de
tanta beleza, por que porçãozinha se deixar apaixonar.

É então que percebemos que a viagem para a terra do nunca é desnecessária. É
então que percebemos que a beleza está ali, sempre esteve ali, do nosso
lado.

Aí vem a coragem para mexer nas estruturas pré estabelecidas. Aí vem o medo
de abalar a velha construção. Mas receio por receio, receio eu que pior deve
ser não saber, a ter de reconstruir (se for o caso) algum alicerce abalado.

Agora vamos ver se se resolve agora, ou só na paixão que vem...

e-b: amigas

Acabo de abrir um e-mail, daqueles "Re: Bomba" e após alguma reflexão me veio em mente uma possibilidade um pouco absurda, admito que posso estar me exaltando ao brilho de um leve devaneio passageiro, fruto de palavras familiares misturadas com um leve teor alcólico. Quem sabe, talvez haja uma possibilidade de eu estar fazendo amigas!!! Pasme!!! É isso mesmo o que você leu: amigo fêmea.

Claro que para poder afirmar com convicção a minha teoria ainda requer alguns testes e provas, mas me parece que é sim possível manter uma relação com um ser do sexo oposto sem interesses sexuais. As amigas em questão são pessoas com quem já tive (ou eventualmente tenho) algum vínculo sexual. Mas penso que talvez possa haver a possibilidade de nos relacionarmos plenamente sem dormir-mos juntos.

Ineditamente tenho saído para beber cerveja com mulheres e as vezes mesmo bêbado, prefiro voltar pra casa sem roçar-las as coxas ou mesmo beijá-las a boca. Estão vendo só, companheiros de discussão, é o feminismo machista atacando novamente! Saio com uma mulher, encho a cara, ela enche a cara, levo ela de carro e não para a minha cas(m)a, mas para a dela! E deixo-a no portão! Sozinha!

Acho que passo por um momento muito sério de questionamento. Meninas, gostaria de solicitar a todas que me ajudem, por favor, a confirmar ou derrubar a minha teoria. Vamos marcar encontros individuais, para comermos alguma coisa, tomarmos uma cervejinha e discutirmos sobre as coisas da vida, como fazemos habitualmente. Mas para botar relamente a prova essa especulação aparentemente esdrúxula, peço-lhes que venham com decotes ousados e saias curtas, ok? (sim, podem levar camisinhas, mas só por precaução!)

Eu devo estar ficando louco...

Amigas mulheres!!!

Já já elas vão querer ser também minhas patroas! "Me" pegar para tomar uma cerveja, "me" pagar a conta do restaurante...
Tomara que isso aconteça logo! :-)

Beijos e abraços!

Vinicius

e-b: nao e?

É essa ansiedade, ou angústia, esse negócio que da de noite, que te pega quando você parece que esta tranquilo, mas que nunca está. Aí você nem sabe mais se é carência ou o que.

Certamente qualquer companhia conforta momentâneamente esse negócio. Uma cerveja com um amigo, um pulinho só na roda de choro, uma pizza na Real, qualquer dessas atividades basta. Por uma noite, basta.

Toda noite é assim. Depois que o sono passou, mas que eu insisti em buscar alguma coisa para fazer acordado, pronto, eis que pinta essa dorzinha... mais pra aflição que pra dor, mais pra ansiedade que pra qualquer coisa.

É aquela falta que nem o melhor amigo preenche. É aquele desejo que nem a melhor amante sacia. É aquela coisa de saber que só há esperar. Esperar por que há, em algum momento, em algum lugar, mais que a moça que quase.

Mas basta quem diz sou eu. Simplesmente opção. Optar por parar e por trabalhar, conhecer, ir a fundo. Será talvez medo, ou preguiça de olhar melhor para o que já está aí? Será que o ceticismo é tanto que o meu próprio organismo passou a bloquear o PLIN?

Por que faz tempo que num olho pra uma e PLIN, sabe? Já fazem bem uns 2 anos. Digo paixão, pré-disposição para querer desbravar o coração alheio e nele investir sem medir consequências, ou justamente buscando através dele a oportunidade para experimentar coisas que só a dois se vive.

Dois de sexos opostos.

Ta faltando vontade de compor. Motivo pra não deixar as tantas ideias musicais passarem. As idéias passam como os belos corpos na rua... um breve momento de inspiração, de beleza, mas que não vale mais que preparação para a expiração. Inspira, expira, inspira, expira...

Muito pretexto que não vale a pena.

Agora, só uma dúvida. Como é mesmo que sabemos qual aquele que vale?