e-b: paixao
Todo ano é assim. Chega uma certa altura do campeonato que a gente começa a
ficar bobo, querer ficar bobo, precisar ficar bobo. Aí agente escolhe:
Hmmm, esse ano, aquela alí!, é quem vai consumir minhas noites de sono.
Não é bem assim, apesar de o ser, sim. Até a paixão agente escolhe. Não
escolhe o que acha belo, por que isso a gente acha. Agora, diante de toda a
beleza, a gente escolhe sim, que porçãozinha dessa de alma será a que desta
vez (e que seja a última, sempre! até que seja!) fará parte do imaginário
noturno, diurno, saturno, jupter... pra onde a gente QUER viajar.
Viajar, sozinhos viajamos. Paixão.
A cada ano fica mais difícil. Amigos me explicam que assim o fica, pois
ficamos todos ano após ano, dia após dia, vivência após vivência, mais
experientes. Então mais exigentes.
Seria talvez mais preconceituosos? Mais cheios de querermos encontrar tais e
tais características, vestígios do passado no futuro?
Na busca por tais características nos preparamos durante todo o verão, para
no inverno ingressarmos na jornada árdua as terras mais distantes a procura
daquela (daquilo) que contém toda a fantasia que sonhamos consumir.
--//--
Traçando o caminho inverso, percebo que talvez, talvez... fiquemos menos
exigentes. Talvez, passemos a perceber através do tempo que só o que
queremos é alguém. Uma pessoa, igual a nós, só. E diante de tal abertura, as
possibilidades passam a ser tantas, passamos a perceber a beleza em tantas
pessoas e gestos e coisas que eis a nova dificuldade: escolher, diante de
tanta beleza, por que porçãozinha se deixar apaixonar.
É então que percebemos que a viagem para a terra do nunca é desnecessária. É
então que percebemos que a beleza está ali, sempre esteve ali, do nosso
lado.
Aí vem a coragem para mexer nas estruturas pré estabelecidas. Aí vem o medo
de abalar a velha construção. Mas receio por receio, receio eu que pior deve
ser não saber, a ter de reconstruir (se for o caso) algum alicerce abalado.
Agora vamos ver se se resolve agora, ou só na paixão que vem...
ficar bobo, querer ficar bobo, precisar ficar bobo. Aí agente escolhe:
Hmmm, esse ano, aquela alí!, é quem vai consumir minhas noites de sono.
Não é bem assim, apesar de o ser, sim. Até a paixão agente escolhe. Não
escolhe o que acha belo, por que isso a gente acha. Agora, diante de toda a
beleza, a gente escolhe sim, que porçãozinha dessa de alma será a que desta
vez (e que seja a última, sempre! até que seja!) fará parte do imaginário
noturno, diurno, saturno, jupter... pra onde a gente QUER viajar.
Viajar, sozinhos viajamos. Paixão.
A cada ano fica mais difícil. Amigos me explicam que assim o fica, pois
ficamos todos ano após ano, dia após dia, vivência após vivência, mais
experientes. Então mais exigentes.
Seria talvez mais preconceituosos? Mais cheios de querermos encontrar tais e
tais características, vestígios do passado no futuro?
Na busca por tais características nos preparamos durante todo o verão, para
no inverno ingressarmos na jornada árdua as terras mais distantes a procura
daquela (daquilo) que contém toda a fantasia que sonhamos consumir.
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Traçando o caminho inverso, percebo que talvez, talvez... fiquemos menos
exigentes. Talvez, passemos a perceber através do tempo que só o que
queremos é alguém. Uma pessoa, igual a nós, só. E diante de tal abertura, as
possibilidades passam a ser tantas, passamos a perceber a beleza em tantas
pessoas e gestos e coisas que eis a nova dificuldade: escolher, diante de
tanta beleza, por que porçãozinha se deixar apaixonar.
É então que percebemos que a viagem para a terra do nunca é desnecessária. É
então que percebemos que a beleza está ali, sempre esteve ali, do nosso
lado.
Aí vem a coragem para mexer nas estruturas pré estabelecidas. Aí vem o medo
de abalar a velha construção. Mas receio por receio, receio eu que pior deve
ser não saber, a ter de reconstruir (se for o caso) algum alicerce abalado.
Agora vamos ver se se resolve agora, ou só na paixão que vem...
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