Camiranga (Vinicius Pereira) Ontem carne de peixe hoje é pena preta
que de luto avoa, corrente de cheiro circular
Maré alta é ressaca de cana boa
vem varrer carcaça de peixe o mar, fazedor de areia
areia é terra, é piso, é chão
que abriga o corpo quando deita
que deita e bem logo cheira
e brilho nos olhos do camiranga
e vai ele ao céu
e outro ao redor
funerária de Deus
corpo sem alma e carcaça sem corpo
----------//----------
Acabei de gravar aqui no Tosquers Home Productions (produtora)
Camiranga.mp3