sexta-feira, agosto 26, 2005

simplicidade

acho que a alegria esta na simplicidade.

esse negócio de "verdade absoluta", "desejos últimos", "questões do fundo da alma", essas coisas todas precisam ser comedidadas. não da pra viver assim.

não da pra se apaixonar assim.

paixão é sensação, é coisa de andar de mãos dadas, sentir o calor da mão... ir no cinema, falar besteira, dar boas risadas...

"anda minha gente, vem depressa pra estação pra ver o trem chegar!!!

é dia de festa, e a cidade se enfeita pra ver o trem!

quem é bravo fica manso, quem é triste se alegra!

e olha o trem!

velho, moço e criança, todo mundo vem correndo para ver!

rever...

gente que partiu pensando um dia em voltar, enfim voltou, no trem!

e voltou contando histórias de uma terra tão distante, do mar!!!

vem trazendo esperança para quem quer nessa terra se encontrar!!!

e o trem...

gente se abraçando, gente rindo, alegria que chegou! no trem!"

Milton Nascimento

Três Pontas

quinta-feira, agosto 25, 2005

Inconstância

A inconstância me persegue. Num dia, alegria, felicidade, tesão por tudo, atitude. No dia seguinte uma tristeza simplesmente inesplicável... incapacidade de mover um dedo.

Como se dá esse processo na nossa mente?

É natural que a vida tenha altos e baixos. Conversando com uma amiga um dia desses, ela me disse que esse movimento é justamente a vida. Que uma linha reta, plana, sem oscilações é ausência de vida, morte. Exemplificou falando sobre aqueles aparatos da medicina que medem as frequências cardíacas. Uma constante, sobe, desce, vai...

Essa constante de inconstâncias é então nossa vida.

Mas acho que algo está errado na minha. Por que não é possível que as oscilações sejam tão breves. Mal começo a curtir um momento e logo outro, oposto. Como aprender a esticar esses momentos? Ambos, os de alegria e os de sofrimento.

Isso é coisa da razão?

Quando eu organizar melhor meus pensamentos volto a escrever.

terça-feira, agosto 02, 2005

Serial killer

Vocês não vão acreditar.

Mataram o pé de café.

Sim.

Chego na praça e lá está ele aos frangalhos. Caule ainda fixo ao chão, mas quebrado ao meio, a copa toda caída no chão.

Um cão não poderia tê-lo feito. Nem tampouco um raio (tem árvores bem maiores ao redor e nenhum sinal de fogo).

Foi obra de um ser racional, nada razoável.

Vai entender...